A comunicação sempre esteve no centro do desenvolvimento de novas tecnologias.
Desde o livro impresso, passando pelo telégrafo, o telefone, o rádio e a TV, a tecnologia sempre assumiu o papel de economizar tempo e encurtar distâncias.
Durante boa parte da história da nossa humanidade, uma notícia não tinha como andar mais rápido que um cavalo, um navio ou um trem à vapor.
Com o passar do tempo e com o surgimento de novas formas de se comunicar, a sociedade foi se reorganizando ao seu redor.
O telégrafo, por exemplo, foi um marco na história do jornalismo: jornais que antes cobriam apenas os acontecimentos locais, de uma cidade ou região, logo tiveram a possibilidade de informar seus leitores sobre fatos que aconteciam em todo o país.
As mudanças foram muito maiores que o simples compartilhamento de informações. Novas tecnologias têm o poder de transformar a cultura.
Nas últimas décadas, presenciamos uma mudança cultural provocada por uma nova tecnologia — e uma mudança tão profunda quanto o surgimento do primeiro livro impresso ou do telégrafo.
A internet.
Assim como as tecnologias citadas anteriormente, a internet também surgiu com uma promessa de encurtar distâncias e facilitar a troca de informações.
E, com a internet, tivemos pela primeira vez a possibilidade de realizar trocas verdadeiramente instantâneas de informações.
As distâncias realmente deixaram de existir.
No final da década de 1990 e início dos anos 2000, os serviços mais populares que utilizavam a internet eram os mensageiros instantâneos.
A possibilidade de enviar e receber mensagens de pessoas distantes foi o que fez muitas pessoas ingressarem na internet pela primeira vez.
O que hoje, em tempos de WhatsApp, é tido como certo, foi também uma grande revolução.
Com o tempo as tecnologias evoluem. Os filmes ganham voz. A TV ganha cor.
Mas nenhuma evolução foi tão grande quanto a evolução da internet.
Se a internet surgiu como uma facilitadora de um determinado aspecto da nossa vida — a comunicação com outras pessoas —, num período de poucos anos ela se tornou a nossa vida.
Hoje estamos conectados o tempo todo.
Carregamos o mundo em nossos bolsos dentro de um celular.
Temos acesso instantâneo a todas as notícias na palma da nossa mão. Qualquer dúvida está sempre a uma pesquisa de distância.
Com as redes sociais, passamos a ter 300, 400 ou até mesmo 1000 amigos.
As distâncias simplesmente deixaram de existir.
Hoje, em tempos de pandemia e isolamento social, até mesmo o trabalho e o relacionamento com a própria família mudou de forma e ganhou uma dimensão virtual..
Passamos por uma mudança tecnológica profunda num período muito curto de tempo.
E já podemos sentir os efeitos dessa nova cultura que se forma diante dos nossos olhos.
Ao longo dos séculos, a Igreja viu nascer e morrer muitas dessas novas tecnologias.
E ao longo dos séculos, grandes homens e mulheres souberam aproveitar o que essas tecnologias tinham de melhor para cumprir o pedido de Jesus Cristo e levar o Evangelho até os 4 cantos do mundo.
É esse mesmo desafio que se apresenta diante de nós.
Como utilizar a internet e as redes sociais para espalhar a Palavra de Deus? Como fazer essa mensagem dar frutos? Como comunicar o Evangelho nas mídias sociais?
Foi pensando nisso que o Seminário de Comunicação Social surgiu.
Ao longo dos últimos 8 anos, temos discutido os impactos que essa não tão nova tecnologia — a internet — tem causado na vida da Igreja e de que forma nós, comunicadores do Evangelho, podemos aproveitar aquilo que ela tem de melhor para levar à Palavra de Deus àqueles que dela mais precisam.
Neste ano de 2021, vamos discutir com mais profundidade no nosso Seminário essa nova cultura em tempos de pandemia. Nosso tema é:
Cultura Espelhada: Novos Hábitos e Padrões de Comportamento Provocados pelas Mídias Sociais.
As inscrições para o 8º Seminário de Comunicação Social estão abertas e você pode realizar a sua inscrição tocando neste link.